Países que atualmente compõem o Brics, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de outros membros, estudam a possibilidade de outros 15 países se tornarem parceiros, segundo revelação do assessor para assuntos internacionais do Kremlin, Yuri Ushakov, neste domingo (20).
“Os líderes do Brics decidirão qual grupo de países poderá ser incluído na categoria de parceiros. Atualmente, 15 estão sendo considerados”, disse Ushakov à agência russa TASS, ao comentar sobre a agenda dos líderes do bloco no decorrer da cúpula na cidade de Kazan.
Conforme Ushakov, os novos parceiros serão escolhidos seguindo alguns critérios, como a influência nos assuntos regionais e internacionais.
O presidente russo, Vladimir Putin, recentemente, comentou a manifestação de ao menos 30 países em se juntar ao bloco de uma forma ou de outra, dentre eles, Cuba, Venezuela, Turquia, Azerbaijão, Malásia e outros.
O grupo foi criado em 2006 e a África do Sul se juntou ao bloco em 2010.
Em 2024, o grupo adicionou mais quatro países: Egito, Irã, Emirados Árabes e Etiópia.
Atualmente, a Arábia Saudita está avaliando sua adesão como membro de pleno direito, que poderá ser definida nesta reunião de Kazan.
Há a expectativa de que ao menos 20 chefes de Estado e de governo participem do encontro, incluindo os líderes dos países integrantes; a maioria tem agendadas reuniões bilaterais com o presidente russo, Vladimir Putin.