Nos últimos anos, Estados Unidos e da China vêm tentando aumentar a sua produção de semicondutores ao mesmo tempo em que tentam enfraquecer a posição de seus rivais. Porém, países como Coréia do Sul e Taiwan têm se destacado nesse mercado tecnológico. De olho nos bilhões que essa indústria movimenta, além do seu valor para o desenvolvimento de outras áreas, como a inteligência artificial, outras regiões do planeta pretendem disputar uma fatia desse setor.
Depois de confirmar a intenção de adquirir equipamentos avançados norte-americanos por meio do mercado paralelo, a Rússia decidiu impulsionar a sua indústria doméstica de semicondutores. O portal francês JeuxVídeo aponta que o país governado por Vladimir Putin tem a intenção de investir US$ 38 bilhões no mercado nacional de chips, setor que está muito atrás de qualquer outra potência tecnológica.
Especialistas estimam que, atualmente, os russos se preparam para produzir chips de 130 nm, número aquém de países como Taiwan e Coréia do Sul, que além de produzirem chips 3 nm, pretendem fabricar semicodutores de 2 nm.
A Rússia espera começar a produzir chips de 28 nm em 2027, e até 2030 poder desenvolver chips de 14 nm.
Hoje, este número parece impossível, principalmente porque a Rússia teria que desenvolver o seu próprio equipamento de litografia ultravioleta extrema, mas nos próximos sete anos a indústria tecnológica poderá tomar um rumo inesperado. Para isso, o país pretende investir também em outras vertentes como formação de pessoal e marketing.