José Ivanir Américo- popular “Padre Ivanir”- exerceu o Ministério Sacerdotal por 17 anos. Em 1986, ele deixou a batina e se casou com Maristela da Fonseca Américo.
O casal tem três filhos: o engenheiro Ambiental (e de Segurança) Ivanir Junior, o fisioterapeuta Saulo e a professora/ pedagoga Lorena. Em breve, a família terá um importante acréscimo. Está a caminho o primeiro neto de Ivanir e Maristela. No final desse mês, nascerá Daniel, filho de Lorena e Luiz Felipe.
O antigo padre, porém, faz uma ressalva: “eu nunca deixei de ser sacerdote. A minha casa é praticamente uma igreja”, salienta.
José Ivanir nasceu em Dionísio- Vale do Aço- e ingressou no Seminário de Mariana ainda menino. Tinha apenas 12 anos de idade. Mas só concluiu a sua formação eclesiástica com o primeiro bispo da Diocese de Itabira e Coronel Fabriciano- Dom Marcos Antônio Noronha.
“Na época, os seminaristas estavam fazendo alguns questionamentos. Dom Oscar de Oliveira (o arcebispo de Mariana) não concordou com essa postura e mandou fechar os seminários (maior e menor). Todo mundo foi embora de Mariana. “Então, vim para Itabira e terminei os meus estudos religiosos, aqui, com Dom Marcos”, recorda Padre Ivanir, que ficou muito popular como pároco da igreja de Nossa Senhora de Fátima- bairro Vila Amélia.
As suas celebrações eram muito concorridas, principalmente entre os jovens. Ali, ele criou uma importante atividade artística para a religiosidade e cultura itabirana: a encenação da Paixão e Morte de Jesus Cristo, com atores amadores da comunidade. O teatro do Gólgota completou meio século de existência, em 2020.
Há nove anos, o ex-líder religioso passou pelo momento mais dramático da sua existência. Um acidente doméstico fez com que ficasse internado, em estado muito grave, no limite entre a vida e a morte, durante 40 dias, num hospital de Belo Horizonte.
Ivanir- que completou 83 anos de idade, em março- esteve no “Sala De Visitas” da DeFato”. Na oportunidade, relembrou os fatos mais marcantes da sua trajetória, analisou a situação da Igreja Católica no cenário atual e apresentou uma sugestão prática para o polêmico celibatarismo obrigatório para os padres.
Nesse mês, Ivanir Américo lançou um livro com suas memórias: “DO ALTAR PARA O SEIO FAMILIAR”. Aqui, ele conta um pouco mais sobre essa publicação. Mas a história continua. Confira o depoimento completo na TV DeFato.