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São 156 milhões de eleitores: não vamos perder as esperanças!

São 156 milhões de eleitores: não vamos perder as esperanças!

Imagem ilustrativa

Anda tão difícil conversar sobre política atualmente, que fico dias pensando antes de chegar aqui com tal temática.  Porém, reconheço que meu dever cívico muitas vezes fala mais alto e, é por isso, que gosto tanto do debate, claro, procurando sempre respeitar o ponto de vista de cada um.

Sou realmente um daqueles que acredita na força do voto e, por mais que esta “arma” tão poderosa esteja sendo esquecida e tenha virado motivo de desânimo para muitos, que pelo caminho acabaram desistindo de acreditar, eu venho aqui defendê-la. É claro, (essa defesa) não precisa ser com “unhas e dentes”, porque cada um sabe de si e escolhe agir da maneira que mais lhe agrada.

Aqueles que não querem ir às urnas registrarem seus votos, continuarão tendo meu respeito.

Este ano, 156 milhões de cidadãos brasileiros estão aptos a votarem no dia 2 de outubro, para exercerem seu direito de escolha e contribuírem, mais uma vez, com a democracia do nosso país. Aqueles, que moram longe de seus domicílios eleitorais, poderão optar pelo voto em trânsito que, por sinal, só pode ser solicitado à Justiça Eleitoral até esta quinta-feira (18). Portanto, é uma excelente oportunidade para aqueles, que já estavam pensando em desistir. Uma orientação aos eleitores, que se encontram nesta situação: procurem um cartório eleitoral mais próximo, com um documento oficial em mãos, e resolvam logo a pendenga.

Se existisse um passe de mágica para acabar com os maus políticos, alguém já teria inventado. Não é fácil, eu sei! Dá vontade de desanimar! Aquela descrença, de que não se tem mais o que fazer, é constante e legitima. Mas, acreditem. Não estou aqui fazendo discurso de otimista da boca para fora. Saber pensar, analisar, tentar e perceber as  qualidades de quem quer nos representar e, escolher em cima disso, faz a diferença. Se o seu candidato não venceu, pelo menos, meus amigos, a certeza de ter feito a sua escolha ninguém tira de você. Eu sei, pode parecer muito pouco diante de tantas mudanças que precisam ser feitas.

Lembrem-se, as mudanças que queremos no mundo começam em nós e não dá mais pra deixar para amanhã. Na  democracia, pela qual tanto lutamos, a eleição de um mau politico não é falha tão somente dele, mas de quem o elegeu. Os principais responsáveis são aqueles que o escolheram. E hoje, caros eleitores, está cada vez mais fácil conhecer àqueles que se disponibilizaram em nos representar. Os meios de pesquisas estão aí. É ficha limpa? Está envolvido em escândalo? Já foi julgado? Já foi preso? Deve dinheiro? Sua trajetória politica (se é que ele tem) foi marcada por quais tipos de trabalho? Só não acha quem não quer!

Tá sem paciência para refletir e saber escolher? Imagino que a falta de paciência, quando as coisas não saírem da maneira que estava esperando, será ainda maior. Não custa nada, só boa vontade e disposição de ser um pouco mais consciente em nossas escolhas.

* Gustavo Milânio é advogado.

** O conteúdo expresso neste espaço é de total responsabilidade do colunista e não representa necessariamente a opinião da DeFato.

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