O segundo simulado de evacuação com os moradores de Barão de Cocais, realizado na tarde deste sábado, 18 de maio, teve baixa adesão. A expectativa da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil era que 6.054 pessoas da Zona de Segurança Secundária (ZSS) participassem. Contudo, a adesão foi de 1.625, o equivalente a 26,75% do público previsto.
“O número é baixo sim, mas a mobilidade na cidade foi bem alta. Isso trás para a gente uma satisfação de que nós atingimos o nosso objetivo. Com certeza esperávamos uma participação maior, mas a gente sai com a satisfação que cumprimos a missão, que informamos às pessoas ”, destacou o coordenador adjunto da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, tenente-coronel Flávio Godinho Pereira.
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A ação, de caráter preventivo, foi motivada por eventuais impactos da vibração provocada pelo talude Norte da cava da mina Gongo Soco na barragem Sul Superior. O treinamento deste sábado teve duração de 43 minutos, 16 minutos a mais que o primeiro simulado. Segundo a Defesa Civil Estadual, tudo ocorreu dentro do prazo.
“Tínhamos uma hora e doze minutos para fazer todo socorrimento dessas pessoas. Algumas pessoas saíram [de casa] mais devagar por saber que era uma repetição de simulado”, ponderou Flávio Godinho. A ação foi realizada pela Defesa Civil Estadual, com apoio da Vale, das polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros Militar e da Prefeitura de Barão de Cocais.
Ao todo, 774 pessoas estiveram empenhadas na atividade. Além disso, foram utilizados três veículos da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, 12 viaturas da Polícia Militar, cinco viaturas do Corpo de Bombeiros, uma aeronave e oito ambulâncias.
Em alguns bairros, como no São Miguel, os moradores reclamaram que não ouviram os carros de som anunciando o simulado de emergência. “Chegou para a gente que os veículos passaram em todas as rotas possíveis, só que em alguns locais o som realmente não estava audível como realmente deveria ser”, frisou o porta-voz da Defesa Civil Estadual.
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