A Rede Globo puxou a fila nos protestos contra o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) e é seguida de perto pela Band, CNN Brasil e grandes revistas e jornais do país, dentre esses, Folha de São Paulo, Estadão, Estado de Minas, revistas Veja, Isto É, emissoras de rádio e outros meios de comunicação.
Num ato corajoso e sem precedentes, o presidente Bolsonaro mandou cortar verbas publicitárias que alimentavam esses veículos de comunicação.
Com o afago milionário, a mídia nefasta escondia da população os graves erros que os governantes praticavam contra a nação.
Já os artistas de teatro, cinema, televisão, cantores e grupos musicais, com raras exceções, que se fartavam com gordas verbas da Lei Rouanet, começaram a fazer manifestações contrárias ao Governo Federal, mais especificamente contra o presidente da República, diante da sua determinação de uma seleção criteriosa para conceder valores às suas peças ou shows. Desde então, o presidente Bolsonaro vem sendo hostilizado em eventos e programas de rádio e televisão.
Encabeçam a lista dos descontentes figuras como Chico Buarque de Holanda, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Daniela Peres, Gal Costa, Anita, Arnaldo Antunes, os grupos Titãs e Capital Inicial, dentre outros.
Algumas vezes o tiro sai pela culatra, como é o caso do cantor Nando Reis, no Prime Rock Brasil, na Esplanada do Mineirão, em Belo Horizonte, no dia 17 de julho, que viralizou nas redes sociais com milhares de seguidores e compartilhamentos.
Antes de iniciar sua apresentação ao grande público presente ao evento , após aplausos entusiastas dos fãs, o cantor se aventurou fazer um protesto contra o chefe de Estado: “…tem uma coisa muito melhor do que isso, muito mais fundamental contra o que está acontecendo, contra o que foi exposto aqui no palco. Não há argumento, quem tem coração, sabe o que tem que fazer ‘FORA BOLSONARO ‘!”
Sonora vaia e apupos irromperam da plateia e, em uníssono, ouvia-se a multidão gritando: ‘Mito, mito, mito ‘. Nitidamente constrangido, diria, perdido no palco, sem chão, acrescentou “estou com os povos indígenas e quem está vaiando não está sacando nada. A gente quer paz e o tempo não pode ser um homem que quer guerra. Vamos ficar em paz. Não há porque guerrear, não tem morte, não tem arma, não tem arminha, gente. Tá todo mundo louco, vamos ficar em paz, estou junto com todo mundo e nós temos que ficar juntos!”
Palavras desconexas, sem sentido, de alguém que deveria ater-se a apresentar suas músicas ao invés de tentar doutrinar a plateia. Sabe-se que nesse mesmo dia, numa pequena cidadezinha mineira, Nando Reis fez o mesmo protesto, sob poucos aplausos e muitas vaias.
A dor que dói nesses artistas é a ausência da farra do dinheiro fácil. Na verdade, eles estão com saudades dos governos petistas, que lhes destinavam generosos valores.