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Situação da represa de Peti ainda deixa clima de apreensão em São Gonçalo

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A PCH Peti, em São Gonçalo do Rio Abaixo - Foto: Divulgação/PMSGRA

Passado os dias de chuvas mais fortes, a população de São Gonçalo do Rio Abaixo ainda se recupera das enchentes registradas desde a noite de sexta-feira (24). Os são-gonçalenses agradecem a estiagem deste domingo (26), mas não desgrudam atenção da situação na pequena central hidrelétrica (PCH) de Peti. A represa, controlada pela Cemig, segue com volume próximo ao seu limite.

Nesta manhã de domingo, a Defesa Civil Municipal de São Gonçalo do Rio Abaixo emitiu comunicado informando a situação na represa que fica a poucos quilômetros das áreas cortadas pelo rio Santa Bárbara na cidade.

Segundo o comunicado, a Cemig informou às 8h deste domingo que a represa está no nível 710,9 metros, o que representa 82,6% da capacidade total da usina. O volume é inferior ao que Peti alcançou na madrugada de sábado (25), no auge das chuvas, de 94%. O índice levou a Cemig a aumentar a capacidade de vazão das comportas da PCH, o que impactou severamente o rio Santa Bárbara.

Ainda de acordo com a Defesa Civil de SGRA, a previsão de chuva moderada ao fim desse domingo, se estendendo até a próxima terça-feira (28). O município está em contato constante com a Cemig para obter informações sobre nova abertura das comportas em Peti. A intenção é conseguir antecipar novas cheias do rio, para evitar problemas mais graves nas partes mais baixos do município.

A Prefeitura de São Gonçalo trabalha para restabelecer o abastecimento de água na cidade e com limpeza nos locais mais críticos. Até o momento, 105 pessoas que tiveram que sair de suas casas estão alojadas em uma escola e sob tutela do município. Foi decretado estado de emergência por parte do prefeito Antônio Carlos Noronha Bicalho (PDT).

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