Em ritmo de treino, o Manchester City venceu o Fluminense por 4 a 0, na final do Mundial de Clubes. O resultado confirma, mais uma vez, o abismo que hoje separa os principais clubes europeus de seus pares sul-americanos. Será que essa realidade poderá mudar em breve? Diversos torcedores têm utilizado o Codigo de bonus bet365 para fazer suas apostas.
Até os anos 1990, os times sul-americanos jogavam de igual para igual com os europeus. E, aliás, até levavam vantagem no número de títulos.
Entretanto, a partir dos anos 2000, com a ampliação do número de estrangeiros permitidos nos clubes europeus, eles se tornaram verdadeiras seleções mundiais, fazendo com que a diferença técnica ficasse bastante acentuada.
Além disso, as crises econômicas enfrentadas pelos países sul-americanos, notadamente a Argentina, enfraqueceram bastante o nível dos times daqui.
Com isso, o Mundial de Clubes tornou-se bastante desigual, e os europeus passaram a conquistá-lo com o mínimo de esforço.
Desde 2005, no novo modelo da competição, apenas três sul-americanos conseguiram ficar com a taça: São Paulo, Internacional e Corinthians. E eles têm em comum o fato de que jogaram na retranca, aguentando pressão o jogo todo, mas conseguiram encontrar um gol que garantiu o título.
Ou seja, mesmo quando vence, o futebol sul-americano mostra sua fraqueza diante do poderio europeu. Felizmente, o futebol, ao contrário da maioria dos esportes, permite que zebras aconteçam com relativa frequência – e é só por isso que o Mundial de Clubes ainda desperta alguma expectativa por aqui.
Futuro
Mas nem tudo é amargor. Ao longo dos últimos anos, o futebol brasileiro vem se estruturando e é possível que, em breve, possamos voltar a competir com as equipes do Velho Continente.
Outro fato relevante é que o futebol árabe passou a investir pesado e a tirar grandes estrelas dos times europeus. Isso faz com que haja uma distribuição maior de talento por diferentes continentes – algo que deverá se acentuar no futuro próximo.
A expectativa, portanto, é de que nos próximos anos possa haver um equilíbrio maior entre times de diferentes áreas do mundo, aumentando, assim, o interesse por torneios intercontinentais.
Atualmente, o Mundial de Clube é praticamente um estorvo para gigantes como Real Madrid, Barcelona, Bayern de Munique e outros europeus. Afinal, eles enfrentam equipes muito inferiores, o que traz à tona o velho dilema: se ganharem, não fizeram mais do que a obrigação; se perderem, será um grande vexame.
Um maior equilíbrio entre os continentes fará bem ao futebol, e torcedores de diversos países poderão desfrutar de bons torneios locais e, também, de grandes desafios internacionais.