Embora seja como procurar uma agulha no palheiro, consigo visualizar pelo menos uma atitude louvável desse presidente que as forças superiores impuseram ao Brasil. Desta forma, vejo uma grotesca falha do ex-presidente Bolsonaro (PL) em sua gestão, nessa questão específica.
Trata-se da retirada dos garimpeiros das terras Yanomamis, agora expulsos pela acertada decisão do Molusco, que determinou ao Exército e à Força Aérea constante vigilância sobre a área indígena de forma a impedir que retornem ao local do crime ambiental e humano, principalmente, já que a destruição dos rios impedia que os índios tivessem uma água pura para saciar a sede, para seu banho e uso doméstico, provocando graves doenças em toda a tribo, crianças e adultos.
Confesso que não entendo a causa que possa ter impedido Bolsonaro de tomar de vez essa decisão.
Sabemos que o lobby sobre os parlamentares que defendem essa atividade ilegal (e por trás dos garimpeiros há sempre pessoas fortes, financeiramente, de todos os segmentos do país, até mesmo políticos envolvidos) é massacrante, mas se fazia necessário essa acertada medida contra essa desumanidade.
Por outro lado, o “presidente” poderia estender sua canetada para verificar a atuação das mais de 100 ONGs que atuam na região amazônica, onde se suspeita que estejam colhendo valiosos frutos do nosso solo, segundo denúncias que pululam por alguns veículos de comunicação e redes sociais.
Há forte indícios de que extraem ouro e outras pedras preciosas da região e levam para seus países de origem. A grande maioria das ONGs são da França, Inglaterra, Noruega, Alemanha e outros países europeus.
Alí, botânicos de todo o mundo colhem amostras da nossa flora e fornecem aos laboratórios pelo mundo, patenteando medicamentos que poderiam ser produzidos aqui.
A nociva pretensão de Lula em permitir que outros países participem da exploração da Amazônia vai intensificar essa perda para o Brasil, porque sabemos que, sendo uma área extensa, é difícil a vigilância sobre a saída desses elementos.
Uma pergunta que não quer calar: Se há tanta escassez e doenças nas tribos da região, o que essas ONGs estão de fato fazendo lá?
Por quê elas não se concentram na região Nordeste, notadamente a porção de terra mais inóspita do país, onde a seca e a fome realmente afetam cruelmente o sertanejo?
Lula foi esperto, usou de artimanha para com os países europeus, passando a imagem de bom mocinho, de um líder preocupado com o meio ambiente. Em troca dos minguados dólares e euros que vai receber dessas nações, supostamente como incentivo a preservar a natureza, os ratos vão levar a grande fatia do queijo e ainda vamos bater “parmas” de contentamento, como diria o saudoso Luiz Menezes, ex-prefeito e ex-deputado estadual por Itabira.