Um artigo da Environmental.co afirmou que jogos digitais são consideravelmente mais “eco friendly” do que seus equivalentes físicos, o que é fácil de ser explicado pela ausência da produção de discos, cartuchos, embalagens e muito mais. Naturalmente, os jogos digitais e online também se encaixam aí.
É ingênuo dizer que jogos puramente digitais não consomem recursos naturais, afinal de contas todo computador, videogame ou smartphone foi produzido por indústrias. Quando comparamos os gastos, porém, percebemos que o que existe apenas digitalmente é infinitamente mais “verde” que o físico. Esse é o caso de títulos que aparecem em sites de jogos de cassino e de apostas.
Além disso, muitos cassinos digitais têm adotado práticas mais acessíveis, permitindo que jogadores participem sem grandes investimentos iniciais. O GameChampions, uma plataforma de jogos de habilidades, é um exemplo disso, oferecendo uma análise completa de opções de sites com depósitos a partir de 1 real, tornando a experiência mais democrática e totalmente digital. Descubra isso aqui: GameChampions e veja como é possível jogar de forma sustentável e responsável.
Aliado a isso, só no Brasil, o que não faltam são iniciativas de sustentabilidade relacionadas com a produção (mainstream ou indie) de jogos exclusivamente digitais.
1. Jogos que valorizam a cultura dos povos originários e a natureza
Games brasileiros têm a oportunidade de contar histórias tipicamente brasileiras, muitas das quais têm relação direta com a natureza, levando em conta nossos povos originários. O título “Huni Kuin: Os Caminhos da Jiboia” é um excelente exemplo dessa ideia, narrando a jornada dos povos Kaxinawá.
Quando nós ponderamos a relação dos povos originários com a natureza, em especial a nossa Floresta Amazônica, é fácil perceber como o tipo de lição ensinada pelos Huni Kuin pode ser uma iniciativa que promove a sustentabilidade; nesse caso, com a promoção de ideias que valorizam o meio ambiente.
Além disso, é interessante notar como esses jogos também funcionam como uma ponte cultural, apresentando ao público geral narrativas e tradições que muitas vezes permanecem desconhecidas.
Ao destacar a importância da preservação ambiental dentro de uma perspectiva cultural, os desenvolvedores não apenas educam sobre sustentabilidade, mas também geram empatia e respeito por comunidades que há séculos vivem em harmonia com a natureza.
2. Cassinos online e a transição sustentável do setor
Como citado no começo do artigo, outro segmento da indústria dos jogos que passou por uma transformação sustentável nos últimos anos foi o dos cassinos. Tradicionalmente, cassinos físicos operam com grande consumo de energia, estruturas luxuosas e geração de resíduos, desde fichas e cartas até o consumo excessivo de papel e plástico.
A migração dos cassinos para o ambiente digital tem reduzido significativamente esses impactos, tornando o setor mais sustentável. Plataformas online eliminam a necessidade de grandes construções e deslocamento físico dos jogadores, além de não depender de materiais descartáveis.
Essa transição para o digital, além de facilitar o acesso ao entretenimento, colabora diretamente para a redução do impacto ambiental da indústria dos jogos de azar.
3. Incentivo à sustentabilidade nos esportes com patrocínios
Uma categoria de jogos digitais nem sempre considerada quando falamos sobre sustentabilidade, são as apostas esportivas. Trata-se dum tipo de entretenimento online que, entre outras coisas, patrocina os esportes no Brasil, com inúmeros exemplos do impacto positivo desse patrocínio para a natureza.
Quando o Estádio Fonte Nova foi reconstruído, soluções sustentáveis como reaproveitamento da água da chuva foram utilizadas.
Outro ponto que merece destaque é o compromisso de algumas empresas com ações de responsabilidade social ligadas ao meio ambiente. Muitas casas de apostas investem em programas de reflorestamento, campanhas de conscientização ambiental e apoio a projetos comunitários sustentáveis.
Essas iniciativas fortalecem a imagem do esporte como uma atividade que pode, sim, andar de mãos dadas com a preservação do planeta, inspirando outras indústrias a seguir pelo mesmo caminho.
4. Lançamento de jogos brasileiros de forma 100% digital
Fechando a lista está um aspecto mencionado brevemente durante a introdução, mas o qual merece um maior aprofundamento. Considerada a natureza indie e independente de boa parte da produção brasileira de games, não é uma surpresa que lançamentos evitem ao máximo gastos desnecessários.
Um desses gastos é o lançamento de mídias físicas, o que pede distribuidores e parcerias que muitas vezes tornam o produto final inviável. Como consequência, os lançamentos são independentes e só digitais, o que serve ao propósito de reduzir a produção física e utilização de plástico, papel e outros.
Embora o Brasil seja um país relevante do ponto de vista dos jogos digitais, nós somos apenas parte de um movimento muito maior. Cedo ou tarde, todas as indústrias chegarão à conclusão de que não existe crescimento econômico sem a preocupação genuína com os impactos das indústrias à natureza.