Hagar Mizhari, chefe da divisão médica do governo de Israel, revelou, durante uma audiência do Comitê de Saúde do Knesset (Parlamento Israelense), na terça-feira (5), que o grupo terrorista Hamas deu tranquilizantes a alguns reféns antes de libertá-los, para fazerem parecer mais relaxados e felizes.
A médica afirmou que membros da organização criminosa administraram clonazepan, um benzodiazepínico, conhecido no Brasil como Rivotril, antes de entregá-los à representantes da Cruz Vermelha, que os retiraram da Faixa de Gaza.
Hagar, no entanto, não informou se os medicamentos foram confirmados em exames de sangue realizados nos reféns ou por depoimentos deles.
A declaração foi dada poucos dias depois do fim de uma trégua de uma semana entre Israel e o Hamas, período em que foram libertados 110 reféns sequestrados pelos terroristas e 240 presos palestinos das prisões israelenses.
Israel declarou guerra ao grupo no dia 7 de outubro, após membros do Hamas terem invadido uma festa rave e comunidades israelenses próximas à Faixa de Gaza.
Os invasores lançaram, na data, mais de 4 mil foguetes e infiltraram mais de 3.000 milicianos, que mataram cerca de 1200 pessoas e raptaram mais de 240 pessoas, levando-as aos seus bunkers na Faixa de Gaza.
Ainda existem 137 reféns em Gaza, embora 15 deles tenham sido confirmados como mortos.