Você já imaginou trabalhar apenas quatro dias com seu salário integral? Não? Parece loucura, mas é real. Alguns países já estão se adaptando a esse modelo de calendário trabalhista, como Islândia, Japão e Emirados Árabes. Essa estrutura consiste em 32 horas de trabalho semanais e visa aumentar a produtividade dos trabalhadores.
A redução na jornada de trabalho voltou a ser discutida graças a pandemia de Covid-19, em que o período de homeoffice gerou debates sobre o modo como as pessoas trabalham. O debate envolve produtividade, sobrecarga, saúde, entre outras questões.
Além disso, o tema foi reascendido graças a um fenômeno que aconteceu nos Estados Unidos, conhecido como “a grande renúncia” – em que 4,5 milhões de pessoas abandonaram seus empregos, seja para mudar de empresa ou de carreira.
De acordo com a empresa americana Jefferies, que presta serviços financeiros, desde novembro de 2021 cerca de 32% dos adultos entre 22 e 35 anos que se demitiram nos EUA teriam permanecido nas empresas em que atuavam caso tivessem recebido uma oferta de trabalho de quatro dias.
A vantagem é que, com a redução da jornada de trabalho, os funcionários têm maior benefício na manutenção de sua saúde mental, aumento da produtividade, passar mais tempo com sua família, ter mais tempo para lidar e resolver questões pessoais, entre outros.
Já para a empresa, com o aumento da produtividade, também foram identificadas melhorias e crescimento nos lucros.