Um tremor de terra na madrugada desse domingo, 16 de novembro, assustou moradores de Itabira e até mesmo da região. Nas redes sociais, diversas pessoas relataram terem acordado assustadas com o barulho. Entre suposições de detonações na Vale e ainda de trovões, o fato é que houve um abalo sísmico de pequenas proporções na cidade.
A reportagem conversou com o professor do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília, George Sande França. Ele explicou que o abalo de pequenas proporções foi registrado por volta da 3h50 e que sua proporção foi de apenas 2,3. “Era muito pouco, mas as pessoas sentiram por acontecer muito próximo à cidade”, comentou.
Para se ter ideia, um registro recente aponta que no no dia 7 de setembro houve um abalo de 3.2 em Itabira, mas sem repercussão. Apesar de ter maior magnitude, não houve relatos como o desta madrugada. Nas redes sociais, internautas de vários bairros comentaram terem sentido o abalo. Dentre eles, Gabiroba, Bela Vista, Conceição, Santa Ruth, Bálsamos e outros. “Deu um estrondo e o meu apartamento balançou”, relatou uma internauta do bairro Juca Batista.
Um rapaz comentou que também sentiu o abalo em João Monlevade. "Meu colega que mora em outro bairro aqui em Monlevade também ouviu e as janelas da casa dele tremeram. Meu pai também ouviu o barulho e achou que era trovoada”, relatou.
Segundo o professor, a abalo foi em termos pequenos e não causa nenhum dano, sendo um fenômeno natural. Sobre os relatos de pessoas que sentiram o tremor em cidades vizinhas, George Sande informou que dependendo da distância, há um raio de efeito que pode ser sentido caso a cidade esteja dentro desse raio, entre 30 a 40 quilômetros. Ele disse que não há como se prevenir fenômenos desse tipo, apenas construir as casas dentro das normas técnicas da engenharia.