Duas cidades de Minas Gerais, Uberlândia e Uberaba, no Triângulo Mineiro, figuram no ranking de municípios com melhor qualidade de vida do país. Também tiveram destaque os municípios de Cachoeira Dourada e Arapuá.
Os dados são do Índice de Progresso Social (IPS) Brasil, que analisa o desempenho social e ambiental nos 5.570 municípios brasileiros, com o objetivo de entender se os cidadãos têm o que precisam para prosperar, a partir de necessidades básicas como moradia, alimentação, segurança e acesso à informação e comunicação, e se são tratadas de forma igualitária, independente de gênero, raça ou orientação sexual.
Foram avaliados positivamente 308 municípios brasileiros.
Em Minas Gerais, no lado oposto da avaliação estão entre os piores, Veríssimo, União de Minas, Gurinhatã, Romaria e Tiros, no Triângulo e Alto Paranaíba.
O índice foi divulgado na quarta-feira (3) pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), em parceria com Fundación Avina, Amazônia 2030, Anattá Pesquisa e Desenvolvimento, Centro de Empreendedorismo da Amazônia e Social Progress Imperative, que têm por premissa: necessidades humanas básicas, fundamentos do bem- estar e oportunidades.
As dimensões foram avaliadas por meio de 12 indicadores, que analisam nutrição e cuidados básicos, como água e saneamento, moradia e segurança pessoal.
Também entraram na avaliação os indicadores de acesso ao conhecimento básico, à informação e comunicação, saúde, bem-estar e condições do meio ambiente.
As oportunidades são avaliadas por direitos individuais, liberdades individuais e de escolha, além de inclusão social e acesso à educação superior.
Quatro municípios que figuram entre os de melhor avaliação e se encontram na área azul escuro do mapa e ocupam 2% do território brasileiro, abrigando 29% da população e respondendo por 41% do Produto Interno Bruto do Brasil (PIB).
Entre os 389 municípios com pior avaliação, Veríssimo, no Triângulo Mineiro, teve nota 50,44. Esses municípios ocupam 365 do território nacional, abrigando 4% da população e respondendo por 1,4% do PIB brasileiro.