Vale agora adota técnica mais segura para monitorar barragens em risco – Veja vídeo
A mineradora Vale divulgou nesta quarta-feira (3) que deu início ao trabalho de automatização de piezômetros atualmente formatados para leitura manual em suas barragens em nível 3 de emergência do Plano de Ação de Emergência das Barragens de Mineração (PAEBM). O procedimento representa um importante passo para garantir maior frequência de informações dos instrumentos com […]
A mineradora Vale divulgou nesta quarta-feira (3) que deu início ao trabalho de automatização de piezômetros atualmente formatados para leitura manual em suas barragens em nível 3 de emergência do Plano de Ação de Emergência das Barragens de Mineração (PAEBM).
O procedimento representa um importante passo para garantir maior frequência de informações dos instrumentos com seus dados obtidos a distância, o que reduz a exposição de funcionários na barragem frente ao atual nível de alerta e considera as limitações de acesso existentes.
Na barragem Sul Superior, na mina Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), a ação quadriplica a automatização, passando de 5 para 20 piezômetros automatizados (no total, há 43 unidades na estrutura). Está prevista também a implementação de uma estação robótica.
A expectativa é de que as ações sejam concluídas em dez dias. A barragem Sul Superior está em nível máximo de alerta desde o dia 22 de março. Na segunda quinzena de julho, será iniciada a automatização de todos os 18 piezômetros da barragem B3/B4, na mina Mar Azul, em Macacos. A atividade está sendo planejada também para 50 dos 108 piezômetros da barragem Forquilhas III, na mina de Fábrica, em Ouro Preto.
O acesso de profissionais a essas áreas é restrito e, por isso, os trabalhos são realizados com auxílio de helicóptero e técnicas de alpinismo. A atividade é feita por equipes especializadas e treinadas para esse tipo de ação. Em caso de emergência, os profissionais são içados imediatamente até a aeronave. “Importante destacar que o trabalho com a utilização de helicóptero passou por vários testes prévios e foi homologado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil)”, ressalta a Vale.
Durante o trabalho, a restrição do espaço aéreo é necessária por questões de segurança, para manobras e rotas de fuga da aeronave para evacuação em caso de emergência. A Vale mantém os órgãos competentes informados sobre as ações.