A Vale firmou, na terça-feira (4), acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para preservação de áreas verdes já protegidas pela empresa localizadas na região do quadrilátero ferrífero de Minas Gerais. O documento prevê a formalização de 61 unidades de conservação pela Vale, garantindo proteção permanente de mais de 13 mil hectares de áreas verdes no estado.
“Este acordo inédito com o MPMG representa um legado de preservação ambiental perpétua no Estado de Minas Gerais. Trata-se de um programa estruturado de preservação da natureza no estado, que representa um novo paradigma para a mineração sustentável no Estado, com enormes ganhos para a sociedade”, destacou Alexandre D’Ambrosio, vice-presidente Executivo de Assuntos Corporativos e Institucionais da Vale.
Essas reservas têm importante papel para a conservação de remanescentes da Mata Atlântica e do Cerrado e contribuem para a formação de corredores ecológicos e manutenção de serviços ecossistêmicos essenciais, como a manutenção do fornecimento de água, a regulação climática e a polinização. Também contribuem para a preservação das belezas cênicas e ambientes históricos.
“Quero ressaltar que este acordo evidencia, sobretudo, que a mineração sustentável é sinônimo de preservação”, completou D’Ambrosio durante assinatura do acordo.
Áreas de preservação da Vale
A Vale ajuda a proteger no mundo cerca de 10 mil Km² de áreas florestadas, equivalentes a 12 vezes a área ocupada pelas suas operações. Como reflexo desse trabalho, desenvolvido por meio de uma gestão integrada dos territórios e parcerias, destaca-se também a proteção de espécies da fauna e da flora nativas, entre elas espécies endêmicas e ameaçadas de extinção.
Um exemplo é a RPPN Mata do Jambreiro, que ocupa uma área de 912 hectares na Mina de Águas Claras, em Nova Lima (MG). A reserva se configura em um bolsão de preservação da Mata Atlântica de alto valor para a conservação na Região Metropolitana de Belo Horizonte.