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Vale oferece reajuste salarial de 8,8%; Sindicato Metabase irá analisar a nova proposta

Ação do Sindicato Metabase, Aposvale e Sindfer movimenta 30 milhões na economia de Itabira

Foto: Divulgação/Sindicato Metabase

Na última quarta-feira (10), o Sindicato Metabase de Itabira e Região voltou a se reunir com a Vale. Na pauta, mais uma rodada de negociação para o reajuste salarial dos colaboradores da empresa. Dessa vez, a mineradora aumentou a sua proposta em 1,8% — chegando a um aumento de 8,8% —, além de oferecer um abono salarial de R$ 2 mil.

Em uma nota distribuída para a imprensa, o Sindicato Metabase informou que, inicialmente, o piso salarial da multinacional não sofreria reajuste, mas, agora, também seguirá o aumento que for acordado entre as partes. “A Vale ofereceu mais 1,8%, ou seja, 8,8% de reajuste salarial, valores que serão aplicados também nas cláusulas econômicas”, disse André Viana, presidente da instituição sindical.

“Na primeira reunião, a empresa não apresentou proposta para abono salarial; já na segunda, ofereceu R$1,2 mil e após intensa reclamação do Sindicato, aumentou para R$ 2 mil, sendo R$1,4 mil em folha de pagamento e o restante, R$ 600, no cartão alimentação em até 10 dias após assinatura do acordo. O cartão alimentação, inicialmente proposto em R$ 835, dessa vez aumentou para R$ 860, com um crédito extra no final do ano, totalizando 13 créditos em um ano”, detalhou o Sindicato Metabase na nota.

Até então, trabalhadores e Vale não conseguiam chegar a um entendimento. Inclusive, centrais sindicais emitiram uma comunicado em repúdio à postura adotada pela mineradora — o documento foi assinado pelo Metabase.

Assembleia indefinida

De acordo com o Sindicato Metabase, a proposta será discutida com a equipe técnica da instituição, composta por diretores e departamento jurídico. “Ainda não está definido se haverá assembleia ou não. Reconheço avanços, conseguimos um aumento de 46,6% na proposta de reajuste salarial se comparado à primeira, mas nenhuma decisão precipitada será tomada. Temos muito a apreciar, debater e porque não chamar a empresa para mais uma reunião?”, avaliou André Viana.

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