Donald Trump (Republicanos) e Kamala Harris (Democratas) correm contra o tempo na tentativa de conquistarem os votos dos indefinidos para a eleição de 5 de novembro que pode levá-los à presidência dos Estados Unidos.
Ambos estão tecnicamente empatados em sete ‘Estados pêndulo’, aqueles que não decidiram ainda sobre em quem votar.
Para ser eleito, é preciso ao menos 270 delegados dos 538 em disputa.
O site Real Clear Politics projeta Kamala com 219 delegados e Trump com 215. Levando em conta a vantagem numérica pela média das pesquisas nos Estados em disputa, Trump venceria em seis deles, sendo eleito com 293 delegados. Por sua vez, Kamala venceria em um e somaria 234.
Nos EUA, o voto em cada um dos 50 Estados define a distribuição de representantes no Colégio Eleitoral.
O número de delegados é proporcional à população de cada Estado.
Como exemplo, Nova York, por tradição democrata, dá 28 delegados ao vencedor. O Texas, em sua maioria Republicano, dá 40 delegados.
Trump e Kamala se empenham na conquista dos votos desses Estados pêndulo, que historicamente não têm fidelidade partidária, diferente de Estados como a Califórnia, que vota Democrata desde 1992, ou o Alabama, Republicano há 44 anos.
A Pensilvânia pode ser o Estado chave para a vitória; com 19 delegados, é o Estado pêndulo mais relevante e com a disputa mais acirrada, onde as pesquisas indicam 48% da intenções de voto em Trump contra 47,7% de em Kamala.
O presidente eleito toma posse em 20 de janeiro.