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Vereador deseja regularizar o grau em Itabira: “Traz economia”.

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Foto: G1/Reprodução

O whelling, popularmente conhecido como “grau”, pode ser reconhecido como prática esportiva em Itabira. É o que propõe o projeto de lei nº 59/2022, de autoria do vereador Carlos Henrique (PDT). Analisado na reunião de comissões temáticas de ontem (3), na Câmara Municipal, o texto prevê a regularização da prática e a criação de espaços dedicados somente a ela na cidade.

Autor da proposta, Carlos Henrique enfatizou que o grau costuma ser praticado erroneamente em Itabira, configurando inclusive crime. “O grau é aquela manobra que os jovens hoje realizam, porém, de forma errada, em via pública, o que é crime. Estamos trazendo o projeto para reconhecer como esporte e, em seguida, um segundo projeto para que a Prefeitura construa um local apropriado para realização do mesmo”, explicou.

O vereador Carlos Henrique. Foto: Victor Eduardo/DeFato Online

Segundo ele, a aprovação do projeto poderia trazer benefícios econômicos a Itabira, já que eventos voltados a esse tipo de prática costumam ter comercialização de alimentos e bebidas. Carlos Henrique pediu ajuda aos colegas de Casa para que o texto seja encaminhado à votação.

“Não estou aqui querendo incentivar ninguém, meus colegas vereadores, à realização desse esporte em via pública. Lembrando que é falta gravíssima, desde que coloque a vida do motociclista e a de terceiros em risco. Então tô aqui pedindo um apoio para que seja liberado para votação esse projeto, que traz economia para nossa cidade. Quando existe o movimento, vem pessoas que vendem bebida, comida, fazem arrecadação de donativos”, comentou o pedetista.

Por fim, o vereador salientou que a mesma proposta já foi aprovada em outras cidades, como Belo Horizonte, considerada recentemente a “capital nacional do grau”.

“Itabira não é a primeira cidade em que (o projeto) vai ser realizado, já temos mais de 70 cidades nas quais foi autorizado. Inclusive, Belo Horizonte é a capital do grau. Então não tô trazendo nenhuma novidade, só quero regularizar, porque esses motoqueiros que fazem esse esporte muitas vezes são julgados pela comunidade como marginais, bandidos. Mas esquecem que os mesmos motoqueiros são os que levam remédios na casa da sua família, que levam almoço para você. Então só quero regularizar para que tenham um espaço digno para a realização desse esporte”, completou.

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