Na madrugada desta quinta-feira (14), um caminhão-tanque explodiu após se envolver em um acidente de trânsito no encontro da MG-5 com o Anel Rodoviário de Belo Horizonte, na altura do bairro Goiânia. As chamas atingiram casas e veículos que ficam às margens da rodovia. O condutor de veículo morreu carbonizado na hora e ao menos oito pessoas ficaram feridas — com três delas em estado grave.
Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMMG), as primeiras guarnições chegaram ao local por volta de 2h20 de hoje e encontram o caminhão tomado pelas chamas, com o motorista carbonizado e morto. O tanque de combustível acabou sendo danificado com a queda do veículo e, como há um declive naquele trecho da via, escorreu e se espalhou pela rua — fazendo com que o incêndio se alastrasse e atingisse algumas casas, carros e motos às margens da rua.
Além disso, a rede elétrica também foi danificada pelas labaredas, deixou a região do bairro Goiânia sem iluminação durante a madrugada. De acordo com os bombeiros, quatro residências foram completamente queimados e outros imóveis tiveram cômodos parcialmente danificados. Dez veículos também foram tomados pelas chamas, com quatro carros e duas motos tendo perda total.
Os bombeiros também relataram que devido às grandes proporções do incêndio, muitas pessoas saíram às pressas dos seus imóveis. Na tentativa de fuga, muitas delas acabaram tendo lesões e pequenos traumas. Outros moradores também se machucaram na tentativa de auxiliar os vizinhos na hora de deixarem as suas casas.
Além do motorista do caminhão-tanque, que morreu no local, ao menos oito pessoas ficaram feridas, sendo que três delas estão em estado grave, com queimaduras de 2º grau. Também há vítimas politraumatizadas. Mas a quantidade de feridos pode ser ainda maior, já que muitos procuraram ajuda médica por meios próprios, sem utilizar o resgate dos bombeiros.
Para controlar o incêndio, foram utilizados cerca de 15 mil litros de água, além de espuma mecânica sobre o caminhão-tanque — posteriormente foi feito o trabalho de rescaldo para evitar que as chamas retornassem. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) enviou, já pela manhã, uma equipe de perícia. A Defesa Civil de Belo Horizonte também comparecu ao local para avaliar os danos estruturais nas residências atingidas.
