Na manhã dessa terça-feira (26), a apresentadora Xuxa Meneghel esteve no programa de Fátima Bernardes e anunciou uma parceria com a Globoplay para a produção de novos projetos. Entre eles, está um documentário que a apresentadora disse que ainda não poderia dar detalhes sobre o roteiro.
“Eu tenho um projeto pra fazer um documentário que vai sair pela Globoplay junto a Endemol. Esse documentário tinha que ter a mão da Globoplay, porque são 29 anos que eu vivi aqui, então não tem como fazer por outro lugar. Ainda não posso falar o nome do diretor. Só pra falar que eu amo de paixão esse cara! Tenho certeza que vai ser o trabalho da minha vida, porque ele vai fazer com que isso aconteça”, revelou Xuxa.
Ela explicou ainda que os planos para a produção mudaram por causa da pandemia de Covid-19. A apresentadora pretendia registrar os shows, que já vinha realizando, e transformá-los em documentário. “Na realidade, ia ser o último voo da nave, mas agora não podemos fazer show. A gente ia fazer na Argentina e aqui no Brasil e gravar isso, mas não tem como fazer”, contou a apresentadora.
Xuxa também comentou sobre os outros projetos em andamento: um seriado e o filme “Rainha”, todos sem data para lançamento.
Volta para TV
Sobre voltar para a TV, a apresentadora disse que não tem essa intenção. “Acho que a televisão tem um tempo. Enche o saco ficar olhando sempre para a mesma cara. Eu estou muito tempo na televisão, acho que tem que dar chance para pessoas jovens, que estão começando. Não vou dizer ‘não quero nunca mais isso’, mas é difícil me ver agora…”, disse ela.
Além disso, a eterna rainha dos baixinhos diz que conquistou seu direito de falar o que pensa. “Eu sou muito polêmica, não sou muito politicamente correta, não sou muito mediadora. Tenho minha opinião e boto pra fora”, concluiu. Mesmo assim, não tem intenção de se ausentar. “Eu tenho muitos projetos e não vou deixar de estar presente”.
Novos talentos
Xuxa falou que prefere abrir espaço para novos talentos.
“Não sei se as pessoas querem ouvir as mesmas coisas que eu tenho pra dizer, ou a minha voz, ver a minha cara. A gente nunca vai dizer nunca. Mas é difícil eu me ver agora. Fiz parte, nos anos 80 e 90, da história da televisão, que vivia um outro momento. Hoje, a internet está muito forte. É preciso dar chance pras pessoas jovens que estão começando e querendo falar o que as pessoas querem ouvir”.