O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), anunciou nesta quinta-feira (13) o fim da vigência do Decreto de Emergência em Saúde Pública em razão da epidemia de dengue na capital mineira. A decisão foi motivada pela queda nos atendimentos realizados pelas unidades de saúde do município. Em março, mês com maior demanda assistencial, foram 193.216 atendimentos realizados, número que caiu para 30.190 em maio – redução de 84%.
Segundo a Prefeitura, a tendência de queda no número de atendimentos permanece: nos 10 primeiros dias de junho foram pouco mais de 3 mil atendimentos.
O decreto de Emergência em Saúde Pública foi publicado em fevereiro, quando o município registrou um expressivo aumento nos atendimentos relacionados às arboviroses, passando de 28.696 em janeiro para 118.312 no mês seguinte.
“Nós temos que tirar o chapéu e agradecer a equipe de saúde da Prefeitura, os médicos, as enfermeiras, os técnicos de saúde, os auxiliares de enfermagem, toda a equipe que trabalhou incessantemente, de manhã de tarde e de noite, nos centros de saúde, nas UPAs, nos hospitais, para fazer todo esse trabalho de proteção da comunidade do Belo Horizonte”, afirmou o prefeito Fuad Noman.
Casos de dengue em BH
Em 2024 já foram confirmados 72.624 casos de dengue em Belo Horizonte e 70 óbitos. Há 143.211 casos notificados pendentes de resultados de exames laboratoriais e avaliações epidemiológicas. Foram investigados e descartados 22.747 casos.
Casos de zika e chikungunya
No que se refere à chikungunya foram confirmados 4.880 casos e cinco óbitos. Há 1.834 casos notificados pendentes de resultados. Não há registro de casos de zika na capital.
“Cabe ressaltar que a Prefeitura de Belo Horizonte permanece monitorando o cenário assistencial e epidemiológico da dengue, zika e chikungunya. As ações de prevenção e combate ao mosquito também seguem sendo realizadas pelas equipes de zoonoses”, informou a PBH.