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“Cada cidadão mineiro precisa fazer sua parte”, alerta secretário para próximo período de arboviroses

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(Foto: Rafael Mendes / SES-MG)

O próximo período sazonal das arboviroses, que vai de novembro a maio, acende um alerta para a população mineira. A época de chuvas e calor intenso é propícia para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, e do mosquito pólvora (ou maruim), que transmite a febre oropouche, doença diagnosticada pela primeira vez em Minas Gerais neste ano.

O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, faz um alerta para o próximo período sazonal das arboviroses e pediu que as cidades se preparem para esse momento. “Estamos em agosto, mas temos mosquitos e vírus circulando no estado e precisamos estar preparados antes do período chuvoso”, destacou Baccheretti.

Para que os municípios mineiros se preparem para o próximo período sazonal das arboviroses, que vai de novembro a maio, o Governo de Minas prometeu investir R$163 milhões em recursos estaduais para as ações de enfrentamento a essas doenças. O anúncio foi feito durante entrevista coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (7/8).

“Vivemos, em 2024, o pior ano da nossa história de casos arboviroses, com mais de 1,6 milhão de casos. Não podemos esquecer que os ovos do Aedes estão depositados em diversos locais e, logo, logo já volta a chover. Então, cada cidadão mineiro precisa fazer sua parte e limpar os reservatórios passíveis de ter água parada, como pratos de plantas, calhas e ralos, para quando chegar a chuva não ter nenhum ovo ali próximo de eclodir”, alertou o secretário.

Baccheretti aproveitou a coletiva para alertar também sobre a situação da febre oropouche, doença causada pelo mosquito maruim, e que já registra mais de 100 casos confirmados em Minas Gerais. “Esse transmissor tem vínculo com locais com acúmulo de matéria orgânica, folhas ou bananeiras. Então precisamos redobrar os cuidados”, explicou o secretário de saúde.

Número de casos em MG

Até o dia 5/8/2024 foram notificados 1.698.328 casos prováveis de dengue no estado, dos quais 1.130.343 foram confirmados. Há 575 óbitos em investigação e 903 confirmados.

Quanto à chikungunya, foram notificados 156.728 casos, sendo 125.904 confirmados. Há 36 óbitos em investigação e 95 confirmados.

Ainda segundo o Painel de Monitoramento de Casos, foram notificados pelos municípios, 227 casos prováveis de zika e 43 confirmados. Destaca-se que não há registro de casos de zika confirmados por método direto (RT-PCR), desde 2018, em Minas Gerais.

Com relação à febre amarela, em Minas Gerais foi registrado um caso da doença, em 2024, que evoluiu para óbito. A doença infecciosa é considerada grave.

Em relação à febre oropouche, diagnosticada pela primeira vez no estado em 2024, foram identificados, até o momento, 147 casos pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-MG), da Fundação Ezequiel Dias (Funed), pela técnica RT-PCR.

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