Devido a quarentena forçada, grande parte da população recorre as plataformas digitais para passar o tempo de uma maneira mais tranquila, consumindo assim muito mais internet do que o normal, deixando-a lenta durante a pandemia.
Netflix, Globoplay e Amazon Prime são os principais serviços acessados, uma vez que esses transmitem filmes e séries. O Globoplay, por exemplo, liberou filmes e séries – com destaque para conteúdos da Disney e da Pixar – gratuitamente durante 30 dias para as pessoas que estão de isolamento durante essa pandemia.
Seguindo o pedido da União Europeia, a NetFlix reduziu a taxa de Bits de suas transmissões on-line, fazendo com que a quantidade de dados trafegados durante o tempo que você assiste o filme ou série seja reduzido. Entretanto, isso não resolverá o problema da velocidade. Para quem não sabe, a Netflix e a Google sozinhas geram 24% do todo o tráfego na Internet
Netflix announces it will reduce streaming bit rates for 30 days across Europe to ease up on overloaded internet.
“We estimate that this will reduce Netflix traffic on European networks by around 25 percent while also ensuring a good quality service for our members.”#coronavirus— Marc Burleigh (@marcburleigh) March 19, 2020
Marc Burleigh, correspondente da Agence France-Presse – uma agência de notícias francesa, considerada uma das mais prestigiadas no mundo – em conversa com o porta-voz da NetFlix, anunciou em seu Twitter que as alterações feitas pela equipe de tecnologia de T.I da empresa provavelmente reduzirá o consumo de banda na U.E em 25%
O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGIbr) possui um projeto nomeado IX.br que promove e cria a infraestutura necessária para conexão entre as redes que compõem a Internet brasileira. Dados desse projeto destacam um pico de cerca de 10.51 TB/s na rede, enquanto a média mensal estava aproximadamente em 5.83 TB/s. Veja gráfico abaixo. Um crescimento de 80% na quantidade de dados trafegados na rede. Para comparações, 1 Tera Byte equivale a 1000 GB.
O problema de velocidade da rede não é apenas em sua casa, é em todo o mundo!
A pandemia do coronavírus não afeta apenas o mundo real, mas também virtual. Porém, as consequências reais são muito mais graves que as virtuais. Cabe a cada um fazer a sua parte para que possamos superar essa crise.