A presidente da Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig) disse nesta quinta-feira (2) que as profissionais do sexo decidiram suspender o atendimento e pedem ao governo prioridade na vacinação contra a Covid-19.
A rigor, as prostitutas estariam impedidas de trabalhar por causa das medidas da onda roxa contra pandemia do coronavírus, mas não é o que se viu nesta tarde na região da Rua Guaicurus, em BH. A reportagem do Estado de Minas flagrou vários estabelecimentos funcionando normalmente.
De acordo com a presidente da (Aprosmig), Cida Vieira, além de serem alvo de preconceito, essas mulheres acabaram sendo as mais prejudicadas durante a pandemia.
“Muitas de nós tivemos nossa moradia tirada. Estamos à frente dessa pandemia. Somos vulneráveis. Precisamos ser vistas como prioridade porque estamos impedidas de trabalhar”, afirma. “Muitas não tem mais o que comer. Somos mais de 3.000, isso só na Guaicurus. Perdemos pessoas”, informa.