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Fake news: supermercados e postos não vão fechar em Itabira

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Foto: Anna Gonçalves/Portal DeFato

Como se não bastasse estar enfrentando um dos  piores momentos da pandemia, Itabira também tem sido obrigada a lidar com outro – e já conhecido – problema: as fake news. Nessa quinta-feira (18), o portal DeFato recebeu informações sobre um áudio de WhatsApp, que tem circulado pela cidade, informando os moradores sobre o fechamento de supermercados e postos de gasolina nos próximos dois fins de semana.

A mensagem chegou acompanhada de uma dúvida de uma leitora que, preocupada, preferiu confirmar se a informação era verídica. Ela escolheu não se identificar, mas desconfiou do teor do áudio.

“Eu recebi essa informação e decidi questionar, pois muitas pessoas estão compartilhando. Preferi ter certeza, antes de me direcionar ao mercado e acabar contribuindo com uma aglomeração”, informou a leitora.

Na mensagem, o locutor declara que participou de uma reunião com o prefeito, sindicato e outras autoridades da cidade. No entanto, em nenhum momento foram citados os nomes dos participantes e até mesmo do município.

Esclarecimento

A Prefeitura de Itabira, por meio de uma nota oficial, esclareceu que as informações fornecidas na mensagem não são verdadeiras. Além disso, destacou que elas sequer dizem respeito ao município e afirmou que todos os comunicados à população são realizados de maneira oficial, pelos canais de oficiais de comunicação como o site Prefeitura de Itabira (clique aqui), Instagram e Facebook.

O decreto mais recente, com normas de enfrentamento da Covid-19, foi publicado na quarta-feira (17) e, desde então, não houve qualquer alteração com imposições de novas regras. Itabira continua inserida na onda roxa do plano Minas Consciente até o dia 31 de março.

Onda Roxa

criação da onda roxa foi anunciada na primeira semana do mês de março, pelo governador Romeu Zema (Novo), e é considerada a fase mais restritiva do programa Minas Consciente. De acordo com o Governo de Minas Gerais, as regras do novo protocolo incluem: a proibição de circulação de pessoas sem o uso de máscara de proteção, em qualquer espaço público ou de uso coletivo, ainda que privado; e a proibição de circulação de pessoas com sintomas gripais, exceto para a realização ou acompanhamento de consultas ou realização de exames médico-hospitalares.

A onda roxa, ainda, determina a proibição de realização de reuniões presenciais, inclusive de pessoas da mesma família que não coabitam; e a realização de qualquer tipo de evento público ou privado que possa provocar aglomeração, ainda que respeitadas as regras de distanciamento social.

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