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Homem confessa assassinato de adolescente na Serra dos Alves

Homem confessa assassinato

Homem de 32 anos confessou a autoria do crime - Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um homem de 32 anos confessou à Polícia Civil ser o autor da morte da adolescente N.M.S., de 14 anos. O assassinato da garota chocou os moradores do povoado da Serra dos Alves, em Itabira. O corpo da garota foi encontrado nesse domingo (10), dentro de um córrego. 

Segundo a Polícia Civil, a prisão em flagrante do autor do crime ocorreu ainda na noite de domingo. Após apurações preliminares ainda no local dos fatos, policiais militares conduziram até a Delegacia Regional de Itabira dois homens, suspeitos de serem os autores do delito. 

Conforme descrito na ocorrência policial, verificou-se que o circuito de monitoramento de uma pousada captou as últimas imagens da vítima ainda em vida, enquanto caminhava na companhia de um deles em direção à residência do acusado na noite de sábado (9). Na residência do suspeito, também foram encontradas roupas aparentemente manchadas de sangue. 

Durante a confecção do auto de prisão em flagrante delito e diante dos elementos já colhidos, o homem, que até então negava a prática do crime, de acordo com a Polícia Civil, passou a confessar a autoria dos fatos no desenrolar da sua oitiva. Ele assumiu que assassinou a jovem após uma discussão,  razão pela qual “perdeu a cabeça e a asfixiou”, jogando o seu corpo em seguida em um córrego. 

Logo após a prisão, a polícia constatou ainda, que testemunhas chegaram a ouvir uma breve discussão entre ambos, por volta das 23 horas. Ainda segundo a Polícia Civil, inicialmente o exame de necropsia não constatou elementos no corpo da vítima para afirmar a existência de crime sexual. Entretanto, materiais foram colhidos e serão analisados durante o curso do inquérito policial. 

De acordo com a necropsia, a causa da morte foi por asfixia. O delegado plantonista ratificou a prisão do autor pela prática de homicídio (art. 121 do Código Penal), com as qualificadoras previstas nos incisos III (asfixia) e VI (feminicídio), além da ocultação do cadáver (art. 211 do Código Penal). 

O segundo conduzido, após as investigações preliminares, foi liberado, uma vez que não foram colhidos elementos, neste momento, demonstrando a sua participação nos fatos.

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