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Itabira e região registram 441 casos de dengue em quatro meses

Itabira investiga mais um óbito suspeito por dengue

Foto: Arquivo/DeFato Online

A Gerência Regional de Saúde (GRS) apresentou o boletim epidemiológico relacionado às arboviroses urbanas, doenças transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, zika e chikungunya). Os dados compreendem o período de 29 de dezembro de 2019 a 25 de abril deste ano.

Foram notificados 1.167 casos prováveis de dengue, com 441 confirmados nos 24 municípios acompanhados pela GRS. Quatorze municípios confirmaram juntos os 441 casos de dengue, 147 por critério clínico-epidemiológico e 294 por critério laboratorial. Itabira aparece como uma das cidades com “risco alto” de ocorrência de uma epidemia de arboviroses.

O índice médio de infestação do município ficou em 5,4%. O percentual é mais baixo que o registrado no mesmo período do ano passado, de 5,9%, mas ainda bem acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de 1%.

Sobre os dados de chikungunya, foram notificados oito casos prováveis (três confirmados em Santa Bárbara). A taxa de incidência de 0,7 casos por 100 mil habitantes. Existe um caso suspeito de zika, oriundo da microrregião de Itabira, aguardando confirmação. 

Liraa

Os dados foram baseados no Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (Liraa), que gerou uma pontuação para cada um dos municípios da GRS.

Santa Bárbara lidera o ranking do Índice de Infestação Predial (IIP) pelo mosquito Aedes aegypti, com 10,6%. Itabira aparece em segundo lugar entre as cidades da regional, com percentual de infestação de 5,4%. Senhora do Porto vem em terceiro, com 2,6%; Barão de Cocais em quarto, com 2,1%; e Dores de Guanhães em quinto, com 1,5%.

Fonte: GRS Itabira

Com base nesses dados, Itabira foi classificada como uma das cidades com risco alto de uma epidemia de arboviroses. Para alcançar essa classificação o município apresentou IIP superior a 4%. Na área da GRS, apenas Itabira e Santa Bárbara superaram esse índice – 5,4% e 10,6%, respectivamente. Cidades com IIP entre 1% e 3,9% são classificadas como risco médio e abaixo de 0,9%, risco baixo.

Neste período em análise, a microrregião de Itabira apresentou uma incidência mais alta, com 141,66 casos a cada 100 mil habitantes, seguida pela microrregião de João Monlevade, com 89,68 casos a cada 100 mil habitantes e Guanhães, com 22,29 casos.

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