Foi implantado nesta segunda-feira (24), o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) – programa Melhor em Casa. Em elaboração desde o ano passado, o programa surge como uma modalidade de assistência que busca substituir o atendimento hospitalar para pacientes portadores de doenças crônicas. A expectativa é que o projeto possibilite 60 internações mensais, com uma equipe multidisciplinar composta por dois médicos, três técnicos de enfermagem, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e assistente social.
Além do atendimento domiciliar, a equipe multidisciplinar também ficará responsável pela triagem dos pacientes – que têm a chance de ser atendidos em domicílio – no Hospital Nossa Senhora das Dores e no Hospital Carlos Chagas.
Rosana Lopes, coordenadora do Serviço de Atendimento Domiciliar, explicou o funcionamento do programa.
‘‘O SAD irá fazer o elo entre o Hospital e a UBS. Aquele paciente que está internado e tem condições de terminar o tratamento na sua residência, será selecionado para receber os cuidados em casa […] Será uma espécie de homecare do SUS. A gente sabe que tem pacientes que recuperam mais rápido dentro de sua casa, que não gostam de ficar hospitalizados e também, é uma ajuda às famílias que têm dificuldades de manter seus familiares no hospital.’’
‘‘A ideia é que a gente possa além de fazer um serviço mais humanizado, também possa girar melhor os leitos dos nossos hospitais […] É um avanço muito grande, que promove o maior cuidado, extremamente integral, próximo de casa e dos familiares’’, disse Clarissa Santos, secretária municipal de Saúde, ao comentar sobre o orgulho e responsabilidade na elaboração e execução do projeto.
Ao falar sobre o lançamento do SAD, o prefeito Marco Antônio Lage (PSB) disse que:
‘‘É um trabalho fundamental. São 60 leitos a menos nos hospitais, de pessoas que vão receber um tratamento mais digno e até mesmo mais qualificado, porque o ambiente familiar e domiciliar traz várias vantagens para a recuperação de um paciente. O aspecto emocional é muito importante’’.
Marco também destacou que essa é mais uma das ações que compõem um ‘grande plano de valorização da saúde’ em Itabira, que visa qualificar a cidade para elevá-la à marcopolo complementar de saúde, ampliando a região de atendimento para cerca de 900 mil pessoas.