Na manhã deste sábado (3), a avenida João Pinheiro, no centro de Itabira, recebeu novo protesto contra o governo federal. O ato, convocado por movimentos sociais e com participação de partidos, coletivos e organizações do campo de esquerda, pedia ampla vacinação contra a Covid-19 e o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB).
O protesto teve início às 10h, com concentração ao lado do Terminal Rodoviário Genaro Mafra, e aconteceu de maneira pacífica. Os manifestantes percorreram a avenida João Pinheiro, fechando um dos lados das vias, munidos de cartazes e faixas.
Durante todo o percurso, proferiram palavras de ordem e questionaram as políticas do governo federal, sobretudo as ações de prevenção à Covid-19. Também não escaparam das críticas o governador Romeu Zema; o ministro da economia Paulo Guedes e a mineradora Vale.
O ato contou com suporte da Superintendência de Transporte e Trânsito de Itabira (Transita). A manifestação terminou na praça Dr. Acrísio Alvarenga, onde os participantes discursaram.
Essa foi a segunda manifestação em um intervalo de 15 dias — e, novamente, contou com a participação de pouco mais de 50 pessoas. Durante o protesto, foram distribuídas máscaras PFF2, as mesmas utilizadas pelos profissionais da saúde nos hospitais brasileiros. Além disso, os participantes respeitaram as medidas sanitárias de distanciamento social.
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Atos pelo Brasil
Ao menos 17 estados e em mais de 60 cidades contaram com protestos contra o governo Bolsonaro. Os atos foram registrados em: Alagoas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.