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Itabira não define compra de vacina e nem informa o plano de vacinação

Amazonas: liminar de juíza proíbe segunda dose para fura-filas de vacina

Foto: Divulgação

* por Fernando Silva

Várias cidades de Minas Gerais assinaram documento de entendimento com o Instituto Butantan para compra de frascos da vacina CoronaVac. O imunizante foi desenvolvido pelo Laboratório Chinês Sinovac, em parceria com o governo do estado de São Paulo.

Na terça-feira (12), o Instituto informou que a vacina chinesa apresenta uma eficiência global de 50,38% contra a Covid-19.

Um imunizante é considerado viável a partir de 50% de eficácia, segundo critério da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). O pedido de registro emergencial do medicamento já foi encaminhado à Anvisa.

A pandemia apresenta um quadro bastante crítico em todas as regiões de Minas Gerais. Um total de 8.694 pessoas contraíram coronavírus, nessa quarta-feira, um novo recorde da doença.

Desde o início da crise sanitária, a quantidade de infectados chegou a um total de 619.846. O número acumulado de óbitos é de 13. 028. Nas últimas 24 horas, 134 pessoas perderam a vida. A situação de Itabira indica estabilidade. O boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde registra esse cenário, nessa quinta-feira: 6388 casos confirmados, 1402 descartados, 49 óbitos, 17 hospitalizados e368 em monitoramento. A cidade está na Onda Amarela do plano Minas Consciente.

Alguns prefeitos anunciaram o início do processo de compra do antiviral junto ao Butantan. O Executivo de Uberlândia, por exemplo, reservou 400 mil doses da CoronaVac, ainda no final do ano passado. O prefeito Alexandre Kalil, de Belo Horizonte, encomendou lotes da vacina. Kalil manifestou ainda o interesse no imunizante do laboratório Pfizer/BioNtech.

Além da capital e do município do Triângulo Mineiro, as seguintes cidades fizeram reservas do produto chinês: Barão de Cocais, Ouro Preto, Betim, Divinópolis, Formiga, Itapecerica, Juiz de Fora e Alfenas.

A Prefeitura de Itabira aguarda a aprovação da Anvisa para iniciar o processo de aquisição. É o que garantiu a infectologista Andrea Cabral, durante entrevista coletiva do prefeito Marco Antônio Lage (PSB), na semana passada: “hoje não temos no país uma vacina para Covid-19 aprovada pela Anvisa. O Governo (de Itabira) trabalha com a possibilidade de aquisição da vacina que for aprovada pelo órgão para que a gente, com respaldo, possa utilizar na nossa população”, informou a infectologista.

A Secretaria de Saúde tem algum plano de vacinação? Até o fechamento deste artigo, a Prefeitura não havia respondido a essa pergunta.

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