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Itabira tem uma morte suspeita de febre maculosa; 15 casos da doença são investigados e um está confirmado

Prefeitura de Monlevade orienta medidas preventivas contra a febre maculosa; saúde

Foto: Divulgação

A Prefeitura Municipal de Itabira, por meio da Secretaria de Saúde, informou, na noite da última quarta-feira (28), que investiga uma morte suspeita por febre maculosa. Além disso, o município já confirmou um caso da doença e descartou outro — e segue com 15 em avaliação, aguardando o resultado de exames para diagnosticar ou não a patologia. Dessa forma, a cidade soma 18 notificações sobre a enfermidade, que tem sido registrada em diversas localidades no Brasil.

O paciente que teve diagnóstico positivo para a doença está bem, conforme informações distribuídas a imprensa pela assessoria de imprensa do governo Marco Antônio Lage (PSB). Ainda conforme a nota, “os demais casos suspeitos, em contato com a Vigilância Epidemiológica, informaram apresentar apenas sintomas leves”. Com isso, Eeles foram medicados com antibiótico específico para a patologia e são monitorados diariamente pelas equipes da Saúde. Todas as amostras foram enviadas para a Fundação Ezequiel Dias (Funed), laboratório responsável pelos exames laboratoriais que podem confirmar ou não a enfermidade.

A febre maculosa é transmitida pelo carrapato-estrela (Amblyomma sculptum). Os sintomas são febre, dor de cabeça, dores no corpo, náuseas e vômitos, diarreia e dor abdominal, acompanhadas ou não de manchas avermelhadas na pele. A Superintendência de Vigilância em Saúde de Itabira “orienta a população com histórico de picada de carrapato e que tenha frequentado áreas de mata, florestas, fazendas, trilhas ecológicas e que venha a apresentar os sintomas, que procure o mais rápido possível a Unidade Básica de Saúde [UBS] mais próxima, hospital ou o Pronto-Socorro Municipal”.

A partir do início dos sintomas, o tratamento deve começar em, no máximo, cinco dias. Após este período, o quadro clínico pode se agravar e a medicação não ter o efeito esperado.

O setor de Controle de Zoonoses do município também atua para conter o avanço da bactéria causadora da febre maculosa. O setor investiga junto aos pacientes e familiares o local de contato com o carrapato. Uma equipe vai até o local para coletar os espécimes e envia para a Funed. A partir dos resultados, é possível delimitar as áreas de risco.

Em caso de espécimes positivas com a bactéria causadora da febre maculosa, os proprietários dos terrenos em área de risco são orientados sobre tratamento do solo e dos animais parasitados para redução da população destes insetos.

A Secretaria de Saúde ressalta “que não há motivo para pânico. A febre maculosa tem cura e o tratamento é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Como não existe uma vacina contra a bactéria transmitida pelo carrapato-estrela, adotar medidas de prevenção é fundamental para evitar a doença, principalmente pessoas que frequentam lugares onde há incidência de carrapatos, no período de seca, entre os meses de abril e outubro”.

Cuidados

Em caso de frequentar campos e pastos onde há animais silvestres — como pacas e capivaras, ou de manejo de gado, cavalos, cabras e até mesmo de cães e gatos infestados por carrapatos —, é necessário tomar as seguintes precauções:

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