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Itaurb estuda a possibilidade de reintegrar vigilantes demitidos em 2019

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Foto: Arquivo/DeFato

Em 2019, a demissão de 160 vigilantes ganhou destaque no noticiário itabirano. Agora, quase dois anos depois do ocorrido, o diretor-presidente da Empresa de Desenvolvimento de Itabira (Itaurb), Danilo Alvarenga Freitas, estuda a possibilidade de reintegrar esses rondantes ao quadro de profissionais da instituição.

Para isso, é necessário assinar um termo aditivo de contrato com a Prefeitura de Itabira — contratante do serviço de vigilância patrimonial — para a recriação dos postos de trabalho. De acordo com Danilo Alvarenga, já foi encaminhado ao prefeito Marco Antônio Lage (PSB) o pedido para essa mudança contratual.

O diretor-presidente da Itaurb alega que o retorno desses rondantes se justifica pelo fato que somente a vigilância eletrônica não tem dado resultado. Ele, inclusive, afirma que recebeu diversos ofícios da Secretaria de Educação e do Conselho Municipal do Bem-Estar do Menor (Combem) relatando vandalismo e outras situações. Danilo Alvarenga também lembrou dos recentes incidentes de depredação na praça do Areão.

“É comprovado que a vigilância por meio eletrônico não está funcionando. Temos ofícios de várias instituições com relatos de vandalismo. Portanto, os rondas da Itaurb, hoje, são necessários para a guarda dos prédios públicos municipais. E, sim, existe a vontade do prefeito e estamos estudando a reintegração desse pessoal”, afirma Danilo Alvarenga.

Para absorver essa mão de obra será necessário a criação de postos de vigilância. A Itaurb já possui uma relação de onde alocar esses trabalhadores. Um dos locais que deve demandar os vigilantes é o Parque Municipal Natural Ribeirão São José.

Danilo Alvarenga quer reintegração de vigilantes demitidos em 2019. Foto: Natália Sant’Ana/Itaurb

Entenda

Em março de 2019, a Prefeitura de Itabira anunciou a decisão de adotar um sistema de vigilância eletrônica em prédios públicos. Com isso, cerca de 160 vigilantes acabaram demitidos da Itaurb. Na época, a empresa pública justificou os cortes diante uma dívida de R$ 47.737.241,34 em ações trabalhistas, débitos do Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e outros passivos.

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