No último mês, um incidente incomum em um museu de Roterdã, na Holanda, desencadeou uma série de discussões sobre a segurança e preservação de obras de arte. Uma criança, durante uma visita ao museu, tocou acidentalmente na famosa pintura “Grey, Orange on Maroon, No. 8” de Mark Rothko, que está avaliada em dezenas de milhões de dólares. O toque resultou em arranhões superficiais na camada de tinta, gerando um alvoroço entre visitantes e especialistas no local.
O evento ocorreu por volta de meados de outubro de 2023 e chamou a atenção para os desafios contínuos que museus ao redor do mundo enfrentam para proteger peças valiosas enquanto as mantêm acessíveis ao público. A ausência de barreiras visíveis pode ter contribuído para o contato acidental da criança com a obra.
Desafios na conservação de obras de arte
Museus enfrentam riscos diários ao proteger obras valiosas e, às vezes, frágil. O incidente de Roterdã não é isolado; museus frequentemente lidam com danos acidentais e até intencionais. Os custos para restaurar uma obra de arte danificada podem chegar a cifras exorbitantes, como observado em outros casos mundiais. Estima-se, por exemplo, que a restauração completa de obras vandalizadas possa custar até R$ 1 milhão.
Após o incidente, equipes de restauração atuaram rapidamente para remover a obra de exposição e iniciar o processo de recuperação. Especialistas da Holanda, em colaboração com outros profissionais internacionais, estão empreendendo um minucioso trabalho de restauração. O objetivo é devolver a pintura de Rothko ao seu estado anterior, com intervenções técnicas específicas para corrigir os danos.
Em 12 de outubro de 2023, o museu de Roterdã anunciou que a restauração da obra de Mark Rothko deve ser concluída nas próximas semanas. Após a conclusão, a pintura retornará à exposição pública, com medidas aprimoradas de proteção para garantir sua integridade futura.