O Chevrolet Monza está de volta, destacando-se no mercado asiático. O modelo, que voltou à linha de produção na China, carrega consigo uma eficiência de consumo de até 21 km/l. No entanto, o sedã não será disponibilizado no Brasil, o que frustrou muitos consumidores locais. A decisão da General Motors é influenciada por questões econômicas e estratégicas.
Retorno no mercado asiático
A General Motors apresentou o novo Chevrolet Monza híbrido na China, com duas variantes distintas para atender às expectativas do consumidor. Entre elas, a versão com motor 1.3 turbo híbrido leve, que gera até 163 cavalos e impressiona no quesito eficiência. Esse avanço tecnológico, pautado na integração com um sistema elétrico de 48 volts, alavanca a performance do veículo, especialmente em acelerações.
O foco do Monza é equilibrar consumo e desempenho no mercado chinês. A versão híbrida destaca-se com um consumo médio urbano de 20 km/l e rodoviário de 20,9 km/l. Essas estatísticas são derivadas do motor 1.3 turbo associado a um sistema de dupla embreagem. Este equilíbrio entre potência e eficiência é um dos atrativos principais para os consumidores.
A introdução do Monza no Brasil enfrenta desafios significativos. Custos elevados de homologação e altos impostos tornam a comercialização do modelo economicamente inviável, optando a General Motors por focar em veículos mais adaptados às preferências locais, como SUVs e picapes. Tal estratégia reflete a realidade do mercado doméstico, onde a demanda por esses segmentos é maior.
O Monza, além de ser uma escolha relevante na China, é vendido no México sob o nome de Cavalier. No entanto, não há previsão para seu retorno ao Brasil. A montadora americana prioriza o fortalecimento de sua linha de produtos compatíveis com a demanda e condições do mercado nacional.