China e Rússia estão desenvolvendo um projeto para construir uma usina nuclear na Lua, com o objetivo de fornecer energia à Estação Internacional de Pesquisa Lunar (ILRS). A construção começará em 2028, durante a missão Chang’e 8, visando preparar astronautas para futuras missões lunares até 2030. A instalação de um reator nuclear até 2035 garantirá energia para operações prolongadas no polo sul lunar, uma área rica em recursos como gelo, essencial para a produção de água e combustível no espaço.
Este projeto se desenrola paralelamente ao programa Artemis da NASA, que pretende retornar astronautas americanos à Lua em 2025. Ambas as iniciativas concentram seus esforços nas regiões polares da Lua, reconhecidas por seus potenciais recursos naturais. Enquanto isso, a China anunciou o “Projeto 555”, planejando integrar 50 países ao ILRS para promover pesquisas colaborativas e inovação tecnológica global.
Detalhes da missão Chang’e 8
A missão Chang’e 8 irá explorar novos métodos de geração de energia, incorporando tanto reatores nucleares quanto grandes paineis solares. A infraestrutura elétrica que sustentará a base lunar é outra prioridade. Espera-se que este modelo inicial da estação lunar esteja totalmente funcional até 2035, facilitando uma presença contínua no satélite.
O rápido desenvolvimento da usina nuclear lunar pela China e Rússia demonstra a crescente importância das parcerias internacionais no espaço. Com a instalação nuclear prevista para operar até 2035, o impacto será significativo para as iniciativas de exploração lunar. A colaboração entre esses países representa um avanço estratégico no cenário global de desenvolvimento espacial.
O progresso das missões lunares está em linha com os anúncios recentes da agência espacial chinesa, que buscam consolidar o país como uma potência espacial emergente. As próximas etapas do projeto incluirão testes rigorosos e a construção da infraestrutura necessária, solidificando a China e a Rússia como líderes em exploração e pesquisa no espaço.