Recentemente, um diamante de 2.492 quilates foi encontrado na mina Karowe, localizada próxima à capital de Botsuana. Esta descoberta marca um momento significativo para a indústria de mineração, pois o diamante agora é reconhecido como o segundo maior já registrado na história, logo atrás do famoso Cullinan.
A Importância da descoberta
Estima-se que o valor do novo diamante seja em torno de 40 milhões de dólares, sublinhando a relevância econômica de Botsuana no cenário global de extração de diamantes. O país é responsável por aproximadamente 20% da produção mundial de diamantes, e a mina Karowe, operada pela empresa canadense Lucara Diamond, tem sido crucial nesse processo.
Os diamantes se formam a profundidades extremas, cerca de 140 km abaixo da superfície terrestre, onde altas temperaturas e pressões transformam o carbono em uma das substâncias mais valiosas do planeta. Embora diamantes e carvão compartilhem a mesma composição química, seus processos de formação são bastante distintos. Enquanto os diamantes levam milhões de anos para se formar, o carvão resulta da decomposição de vegetação em um período muito menor.
O valor dos diamantes é determinado por diversos fatores, incluindo quilate, cor, pureza e lapidação. Diamantes sem imperfeições são extremamente raros e, portanto, muito valiosos. O processo de extração e lapidação é complexo e caro, o que contribui para o alto custo dessas pedras preciosas.
Embora o Brasil não seja um grande produtor de diamantes como a África, o país possui reservas significativas. A Mina Braúna, na Bahia, é a maior da América Latina, e garimpeiros encontram diamantes em estados como Minas Gerais e Goiás. A exploração desses diamantes é vital para a economia local, oferecendo oportunidades de emprego e desenvolvimento regional.