O envelhecimento saudável pode impulsionar a economia global entre 2025 e 2050, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Ao promover políticas que integrem pessoas idosas no mercado de trabalho, o crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) mundial pode aumentar em 0,4 pontos percentuais. Este fenômeno é relevante tanto para países desenvolvidos quanto para economias emergentes, com impactos econômicos globais significativos.
A estratégia envolve políticas de incentivo que integrem os idosos à força de trabalho, reduzindo as disparidades de gênero e potencializando o consumo e produção pelas pessoas acima de 50 anos. Este grupo, conhecido como economia prateada, já é o terceiro maior mercado consumidor do mundo, movimentando mais de US$ 15 trilhões anualmente.
Com uma população idosa crescente, a demanda por produtos e serviços adaptados aumenta. Setores como saúde, turismo e tecnologia estão na linha de frente dessa transformação. A economia prateada oferece novas oportunidades de negócio, mas exige adaptações estruturais para maximizar seu potencial.
Desafios para a integração plena
Para colher os frutos do envelhecimento saudável, é crucial romper barreiras culturais que impedem os idosos de serem plenamente integrados na economia. Políticas públicas que incentivem a educação contínua e o uso eficiente das habilidades dos idosos são passos essenciais. Embora o potencial econômico seja promissor, as mudanças culturais e políticas são imperativas para esse sucesso.
A desaceleração do crescimento econômico global exige estratégias para o envelhecimento saudável, que ampliam a força de trabalho e redefinem produtividade. Com políticas adequadas, países podem transformar desafios demográficos em oportunidades de desenvolvimento. A economia prateada movimenta US$ 15 trilhões globalmente e R$ 2 trilhões no Brasil. O FMI recomenda reformas fiscais, enquanto a inclusão dos idosos pode ser uma alavanca para o crescimento.