Conforme as pessoas envelhecem, ajustes na rotina de higiene se tornam necessários. Especialistas de saúde sugerem que, para indivíduos com mais de 65 anos, duas a três duchas por semana podem ser suficientes. Essa recomendação leva em conta tanto a saúde da pele quanto o impacto ecológico. A orientação se baseia na necessidade de preservar a hidratação da pele, que se torna naturalmente mais seca com a idade.
Benefícios da frequência reduzida
A redução na quantidade de banhos ajuda a manter a umidade natural da pele, prevenindo ressecamento e coceira. Banhos frequentes, especialmente com água quente, podem remover óleos naturais que protegem a pele, resultando em desconfortos. Portanto, ao adotar uma rotina de duas a três duchas semanais, é possível manter a saúde cutânea sem sacrificar a higiene pessoal.
Além dos benefícios para a pele, a economia de água é um fator crítico. Banhos podem consumir de 60 a 150 litros de água por vez, dependendo do tempo e do tipo de chuveiro. Reduzir essa frequência não apenas protege a pele, mas também ajuda na conservação de água, especialmente relevante em tempos de mudanças climáticas e escassez hídrica. Essa prática sustentável é necessária e desejável na atualidade.
Manter boa higiene não significa comprometer a pele nem a sustentabilidade. Uma rotina de cuidados pode incluir produtos suaves e hidratação adequada após o banho. Além disso, áreas específicas do corpo podem ser limpas mais frequentemente, proporcionando limpeza sem necessidade de duchas completas diariamente. Concluindo, para pessoas acima dos 65 anos, dois a três banhos semanais podem equilibrar manutenção da saúde e sustentabilidade.