A produção de carne cultivada em laboratório está se expandindo rapidamente e tem o potencial de transformar a indústria alimentícia. Pesquisadores da Universidade de Tóquio criaram um pedaço de frango de laboratório com cerca de 7 centímetros. Este avanço faz parte de esforços globais para encontrar soluções sustentáveis para a pecuária tradicional, que gera emissões significativas de gases de efeito estufa.
A produção de carne de laboratório atrai interesse mundial por sua capacidade de revolucionar o consumo de proteínas. A técnica envolve o cultivo de células musculares em ambientes controlados, eliminando o abate de animais.
Embora não haja registros específicos sobre um biorreator da Universidade de Tóquio que cultive tecidos inteiros, a universidade tem avançado em pesquisas com carne de peixe cultivada. Essas pesquisas sugerem um futuro promissor para carne de laboratório na democratização do acesso a proteínas em regiões onde a carne é escassa.
Vantagens econômicas e ambientais
Empresas como a Chunk Foods começam a comercializar carne cultivada nos Estados Unidos, demonstrando que o mercado está evoluindo. A carne de laboratório replica o sabor e textura da carne tradicional, mas com impacto ambiental menor, pois usa menos terra e água. Isso faz dela uma alternativa viável diante de preocupações crescentes com a sustentabilidade.
Apesar dos progressos, desafios significativos permanecem antes que a carne de laboratório se torne comum. Custos elevados de produção e regulamentação são obstáculos a serem superados para tornar essa tecnologia acessível. Com crescente apoio governamental e investimentos privados, o setor está otimista. A empresa JBS, por exemplo, está construindo a maior fábrica de carne de laboratório na Espanha, reforçando a confiança dos grandes players do mercado nesse futuro.