O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou como o etanol desempenha um papel crucial na contenção dos preços da gasolina no Brasil. Durante um evento no setor agrícola em Ribeirão Preto, São Paulo, no dia 15 de abril, Alckmin explicou que a produção nacional de etanol e sua mistura com a gasolina são estratégicas para o controle dos preços dos combustíveis e a redução do impacto ambiental.
Atualmente, o Brasil mistura 27% de etanol anidro na gasolina. Essa proporção deve aumentar para 30%, de acordo com a proposta já planejada para ser apresentada ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em 2025. Esse ajuste pode criar uma demanda adicional de 1,5 bilhão de litros de etanol por ano, reduzindo a dependência de importações de gasolina. O governo brasileiro acredita que essa mudança é parte de uma estratégia mais ampla para combater a inflação e garantir uma matriz energética mais sustentável.
A estratégia de aumentar a mistura
O aumento da mistura de etanol na gasolina é visto como um reforço à independência energética do Brasil. Ao reduzir as importações de gasolina, o país economiza e promove a sustentabilidade em sua matriz energética. Esta ação é uma resposta à crescente busca global por soluções sustentáveis, alinhando-se aos compromissos de redução de emissão de carbono e fomento de investimentos no setor.
Além de potencialmente reduzir os preços ao consumidor, a maior inclusão de etanol pode diminuir as emissões de gases de efeito estufa, já que o etanol é um combustível renovável. O aumento da mistura incentiva o setor, podendo gerar novos empregos e investimentos significativos na produção de etanol. Esses passos são essenciais para atingir metas de sustentabilidade, beneficiando tanto a economia quanto o meio ambiente brasileiro.