O Governo Federal apresentou um projeto de lei ao Congresso que pode reformular o Imposto de Renda no Brasil. A proposta visa isentar cerca de 10 milhões de trabalhadores que ganham até R$ 5 mil mensais do pagamento do imposto a partir de 2026, aumentando a faixa de isenção, que atualmente é de R$ 2.259,20. Essa mudança pode proporcionar alívio fiscal significativo, permitindo que mais dinheiro circule na economia.
A elevação da faixa de isenção pode estimular o crescimento econômico, aumentando o poder de compra e favorecendo o consumo, especialmente nos setores de comércio e serviços. Trabalhadores com rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7 mil também poderão receber descontos parciais no imposto, garantindo uma redução proporcional do valor devido.
Para compensar a queda na arrecadação, o governo propõe uma tributação mínima sobre altos rendimentos, visando contribuintes com renda elevada que pagam menos impostos proporcionalmente. A expectativa é arrecadar R$ 25,22 bilhões com essa nova alíquota, além de R$ 8,9 bilhões em impostos sobre dividendos enviados ao exterior.
Detalhes da nova tributação
A proposta não cria novos impostos para a maioria dos brasileiros. Aqueles que ganham até R$ 5 mil mensais ficarão isentos, enquanto os que recebem entre R$ 5 mil e R$ 7 mil terão descontos progressivos. Para rendimentos acima de R$ 7 mil, as alíquotas atuais de 7,5% a 27,5% permanecerão.
A proposta enfrenta desafios políticos e requer negociação no Congresso para sua aprovação. Se implementada, beneficiará até 26 milhões de brasileiros, promovendo justiça fiscal e estimulando a economia. A tramitação legislativa deve ocorrer até 2026, quando as mudanças começarão a valer.