Os Estados Unidos abrigam cerca de 835 bilionários, o que representa 33% dos bilionários globais. Este dado impressiona, mas destaca uma tendência atual: muitos desses bilionários estão procurando alternativas fora do país. Em 2025, os americanos corresponderão a uma porção significativa das solicitações globais para migração por investimento, refletindo uma preferência crescente por diversidade de investimentos e cidadania em tempos econômicos voláteis.
Migração como estratégia de diversificação
Entre 2014 e 2024, a população milionária dos Estados Unidos cresceu em torno de 62%. Apesar da resiliência da economia americana, muitos bilionários estão optando por migrar seus investimentos. A migração de riqueza tornou-se uma estratégia valiosa para mitigar riscos, com a cidadania ativa no exterior proporcionando benefícios fiscais e acesso a novas oportunidades globais.
Alguns locais, como Punta del Este, no Uruguai, têm ganhado destaque como destinos populares para esses investidores. Com generosos incentivos fiscais e segurança política, essas regiões estão se tornando hubs de gestão de riqueza na América Latina. Isso não é apenas uma busca por novos endereços, mas uma atrativa combinação de qualidade de vida elevada e clima de negócios favorável.
Os movimentos dos bilionários têm impacto direto nos mercados globais. Setores como imóveis, títulos de dívida e metais preciosos estão na mira, prometendo mudanças significativas nos próximos anos. A riqueza acumulada por esses indivíduos cresceu 121% nos últimos dez anos, e a tendência de transferências de herança deve continuar influenciando a geografia da riqueza mundial. A movimentação dessa elite financeira ilustra um movimento de busca por estabilidade e inovação, sem sinais de desaceleração.
A atenção dos bilionários por mercados emergentes e a busca por cidadania diversificada revelam um cenário dinâmico e em constante transformação, onde a riqueza está cada vez mais distribuída globalmente.