No Brasil, o aumento recente nas tarifas de importação de componentes solares, que passou de 9,6% para 25% em novembro de 2024, apresenta novos desafios para o setor. Esta medida busca fortalecer a produção local, mas levanta preocupações sobre a viabilidade dos projetos e a competitividade do mercado solar. Essa alteração afeta diretamente os custos para investidores e consumidores que buscam soluções energéticas sustentáveis.
A elevação das tarifas de importação impacta os principais componentes, como painéis e inversores, que se tornam mais caros para consumidores finais e empreendedores. Essa mudança ocorre em um momento em que a adesão à energia solar tem crescido, mas o aumento de preços pode desestimular novos investimentos. Com a energia solar em ascensão no Brasil, a mudança nas tarifas chega como um obstáculo para a popularização das instalações solares residenciais e comerciais.
Implicações dos incentivos fiscais
A retirada progressiva de subsídios e incentivos fiscais é outro fator que ameaça o setor solar. Combinada com o aumento das tarifas de importação, essa mudança poderia restringir ainda mais o acesso à energia solar econômica para pequenos consumidores. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) destacou que mais de 25 GW em projetos solares podem ser impactados até 2026, criando uma barreira adicional para a expansão solar no país.
A situação atual exige políticas regulatórias eficazes para equilibrar o desenvolvimento do setor de energia solar com a produção nacional. As expectativas incluem novas medidas que possam mitigar o impacto financeiro sobre investidores e consumidores. Para o Brasil se estabelecer como líder global em energia renovável, será crucial ajustar suas estratégias para lidar com as tarifas e continuar promovendo incentivos sustentáveis.