Recentemente, imagens de satélite revelaram um projeto militar ambicioso em andamento na China. Em meio a crescentes tensões geopolíticas, Pequim está erguendo o que pode se tornar o maior centro de comando militar do mundo, um complexo que supera em dez vezes o tamanho do Pentágono. Essa construção não apenas simboliza as ambições estratégicas da China, mas também intensifica as preocupações entre as potências globais.
Desde os anos 1980, a China tem investido na construção de abrigos subterrâneos, uma estratégia herdada da Guerra Fria, quando diversas nações buscavam proteção contra ataques nucleares. O novo complexo, informalmente chamado de “Beijing Military City”, está sendo erguido a oeste da capital chinesa e ocupará uma área de 1.500 hectares. Este espaço colossal será destinado a abrigar o alto comando do Exército Popular de Libertação (EPL) em caso de conflito, incluindo cenários que envolvem armas nucleares.
Imagens reveladoras
As imagens de satélite mostram uma atividade intensa no local de construção, com escavações massivas que sugerem a existência de uma complexa rede de túneis e instalações fortificadas. Especialistas acreditam que este projeto não é apenas uma resposta às ameaças percebidas, mas também um movimento estratégico para consolidar a posição da China como uma superpotência militar.
A construção deste complexo militar ocorre em um contexto de crescente rivalidade entre grandes potências, especialmente entre a China e os Estados Unidos. O fortalecimento das capacidades militares da China levanta questões sobre a estabilidade regional e global. À medida que a China avança em suas ambições militares, outras nações podem se sentir pressionadas a aumentar seus próprios investimentos em defesa, criando um ciclo de armamento e desconfiança.