Recentemente, a comunidade astronômica foi novamente atraída pela Grande Muralha Hércules-Corona Borealis, uma gigantesca superestrutura galáctica descoberta em novembro de 2013. Composta por aglomerados de galáxias, ela se estende por mais de 10 bilhões de anos-luz, localizada entre as constelações de Hércules e Corona Borealis.
Pesquisas publicadas em abril de 2025 indicam que essa estrutura pode ser ainda mais extensa do que se pensava anteriormente. Estima-se que seu intervalo de redshift, que mede a distância devido à expansão do universo, cobre uma faixa maior do que o esperado.
Projeções de superestruturas no universo
Paralelamente, o Quipu emergiu como a maior estrutura cósmica identificada até agora. Localizado a cerca de 425 a 815 milhões de anos-luz da Terra, o Quipu contém impressionantes 200 quatrilhões de massas solares.
Este agrupamento representa cerca de 45% dos aglomerados de galáxias conhecidos, 30% das galáxias e 25% da matéria total no universo mapeado. Além disso, ele ocupa aproximadamente 13% do volume do universo observável. A via para essas descobertas inclui o uso avançado de raios X e outras tecnologias inovadoras.
Essas descobertas levantam questões sobre a distribuição de matéria no universo e desafiam os modelos cosmológicos atuais. Superestruturas como a Grande Muralha e o Quipu são exemplos de como a cosmologia atual ainda está definindo os limites e a composição do universo.
Além das reavaliações de suas extensões, essas formações impactarão nos modelos de expansão cósmica e nas medições da constante de Hubble, uma medida crucial para estimar a taxa de expansão do universo. Tecnologias futuras prometem verificar essas observações e explorar ainda mais o alcance dessas estruturas.