A partir de 2 de maio, os consumidores americanos enfrentarão mudanças ao comprar produtos chineses, especialmente da loja Shein. O ex-presidente Donald Trump anunciou o fim da isenção tarifária para produtos abaixo de US$ 800, parte de sua estratégia de pressão comercial sobre a China. Essa nova tarifa, conhecida como “taxa das blusinhas”, poderá resultar em impostos de até 125% sobre itens que antes eram isentos, levando a aumentos significativos nos preços, embora a porcentagem exata de 90% ainda não tenha confirmação oficial.
A resposta dos consumidores foi imediata, com muitos correndo para comprar antes dos preços subirem. Influenciadores nas redes sociais rapidamente começaram a alertar sobre os novos custos, gerando uma corrida na aquisição de produtos antes que as tarifas entrem em vigor. Essa medida reflete a contínua disputa comercial entre as duas potências econômicas, com efeitos que já estão se espalhando pelo mercado.
Efeitos nas cadeias de suprimento globais
Além do impacto direto nos preços, a medida mexe com as cadeias de suprimento internacionais. Com a elevação das tarifas, diversas empresas chinesas, incluindo gigantes de comércio eletrônico, podem redirecionar a produção para outros países asiáticos para driblar as tarifas americanas. O movimento visa reduzir os custos envolvidos na importação e exportação, preservando a competitividade no mercado internacional.
Estrategistas de comércio internacional estão atentos às mudanças nas tarifas entre EUA e China, que podem remodelar o panorama global. O aumento tarifário exige rápida adaptação de empresas e consumidores em ambos os países. A observação das próximas movimentações econômicas é crucial, pois novas políticas comerciais impactarão diretamente o cotidiano e a estrutura comercial global.