Em 2024, a Ferrari consolidou-se como a montadora de maior rentabilidade no segmento de superesportivos, atingindo um impressionante lucro por veículo. Estima-se que cada carro gerou até R$ 800 mil em lucro, mantendo a marca italiana no topo do mercado de luxo. Embora a projeção para as vendas globais apontasse 88,3 milhões de veículos, a Ferrari destacou-se ao converter quase um terço do valor de cada carro em lucro direto, ultrapassando a margem de 27% registrada em 2023.
As estratégias por trás do sucesso da Ferrari
O desempenho da Ferrari é sustentado por uma estratégia focada na exclusividade e inovação. Um dos destaques foi o lançamento do Purosangue, um SUV que expandiu a base de clientes e aumentou a receita da montadora. As estratégias de precificação premium, aliadas a tecnologias de ponta, garantiram à Ferrari uma posição de destaque em meio às marcas de luxo. Outras empresas, como a Porsche, adotaram abordagens semelhantes para assegurar margens operacionais saudáveis.
O contraste com outras montadoras
No cenário automotivo atual, a lucratividade da Ferrari contrasta com as dificuldades enfrentadas por outras montadoras. Empresas como Lucid e Rivian apresentam perdas significativas por unidade vendida, sobrevivendo graças a investimentos de risco. Em comparação, a BYD e a Great Wall Motor têm margens modestas, enquanto grandes grupos como Toyota e Hyundai garantem resultados estáveis, mas não alcançam a lucratividade das fabricantes de luxo.
Os dados de 2024 revelam que a indústria automotiva global movimentou 88,3 milhões de veículos. A rentabilidade da Ferrari serve como exemplo de sucesso em um mercado altamente competitivo. Com expectativas de inovação e ajustes em 2025, o desafio para as outras montadoras será seguir as tendências de mercado e consumo sem comprometer suas margens.