A extinta cédula de R$ 1, lançada em 1994 como parte do Plano Real, é hoje uma peça rara para colecionadores. Fernando Henrique Cardoso, então ministro da Fazenda, foi o responsável por sua implementação. A nota foi introduzida com o objetivo de controlar a hiperinflação no Brasil e assim estabilizar a economia com uma nova moeda.
Em 2005, após uma década de circulação, a nota foi substituída por uma moeda de metal devido ao seu alto custo de produção e vida útil de 13 meses. Isso tornou as cédulas de R$ 1 muito procuradas por entusiastas do colecionismo, principalmente quando preservadas em excelente estado de conservação. Estas cédulas podem alcançar valores elevados no mercado, chegando até R$ 1.700 em casos excepcionais.
Valor da raridade
A popularidade entre colecionadores fez com que essas notas fossem valorizadas para além de seu valor nominal. Cada peça é avaliada de forma meticulosa, considerando a numeração e o estado de conservação. Notas em mint condition—ou seja, como se tivessem acabado de sair de produção—são especialmente valiosas, refletindo não apenas sua escassez, mas também um apelo nostálgico.
Existem cerca de 148 milhões de notas de R$ 1 ainda em circulação no Brasil, mas encontrar uma em estado impecável é cada vez mais difícil, o que justifica o interesse crescente em torno das cédulas ainda disponíveis.
O mercado de colecionadores é dinâmico e sensível a fatores que incluem a raridade, a condição física das cédulas e peculiaridades como erros de impressão. Este ambiente fomenta uma busca contínua por itens particularmente diferenciados, com os colecionadores dispostos a pagar altos valores por tais raridades.