Uma pesquisa recente revelou que os engenheiros têm uma renda superior à dos advogados no Brasil. Segundo o estudo, cerca de 70% dos profissionais registrados no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) possuem uma renda familiar que ultrapassa cinco salários mínimos, equivalente a R$ 7.590. Em contraste, apenas 48% dos advogados atingem esse mesmo patamar, destacando a vantagem financeira dos engenheiros em relação a essa profissão tradicionalmente valorizada.
Impacto da experiência
O tempo de atuação na profissão também desempenha um papel crucial na renda. Entre os engenheiros, 41% conseguem superar a marca de cinco salários mínimos nos primeiros cinco anos de carreira. Esse número aumenta para 55% entre aqueles com 5 a 10 anos de experiência e atinge 67% entre profissionais com mais de uma década de atuação. Essa progressão salarial demonstra que a experiência é um fator determinante para o sucesso financeiro na área de engenharia.
A pesquisa, realizada pela empresa Quaest, entrevistou 48 mil profissionais de engenharia, meteorologia e geociências em todo o Brasil, com uma margem de erro de apenas 1 ponto percentual. Os dados mostram que 92% dos engenheiros registrados estão ativos no mercado, com 78% atuando diretamente em suas áreas de formação. Essa taxa de empregabilidade é significativamente maior do que a média nacional, que foi de 59% em dezembro de 2024.
Apesar das vantagens salariais, a pesquisa também revelou que 60% dos engenheiros estão satisfeitos com suas carreiras, valorizando a convivência com colegas e a estabilidade no emprego. No entanto, 40% expressaram insatisfação, citando a carga horária excessiva e a falta de reconhecimento como principais motivos.